A Suécia parece ser um país longínquo. Em relação ao Brasil, são dez mil quilômetros de distância no total - um trajeto realizado em 16 horas com uma escala (não há voos diretos). Mas não é apenas isso que faz o país europeu estar distante daqui. Cultura, gastronomia e natureza, por exemplo, têm peculiaridades completamente distintas, sugerindo o exótico que instiga a curiosidade do turista.
Porém, engana-se quem acredita que as capitais Estocolmo e Brasília não dialogam. A relação oficial entre os dois países nasceu em 1876, quando o então imperador Dom Pedro II fez a primeira visita de um chefe de estado brasileiro àquele país. Em 1958, durante a Copa do Mundo realizada na Suécia, a qual o Brasil ganhou seu primeiro título derrotando os anfitriões, um rei de 17 anos conhecido por Pelé iniciava sua majestade. E esta curiosa ligação reside até hoje no coração da família real sueca, que tem na rainha Silvia uma filha de mãe brasileira - e que viveu por dez anos em São Paulo.
Uma relação distante, ao mesmo tempo que próxima, e que pode ganhar novos capítulos com o enriquecimento do Turismo entre os dois países. Confira alguns pilares da cultura sueca que despertam a curiosidade do brasileiro e que credencia o país escandinavo a ser um dos destinos de suas próximas férias.
NATUREZA
Jörgen Wiklund/Visit Sweden
Renas caminham na fria região de Umeå
Estando localizada na parte mais setentrional da Europa, o clima da região acaba por moldar as paisagens da Suécia. Ao extremo norte, onde é possível presenciar temperaturas mais rigorosas, o branco praticamente absoluto toma o espaço, que não raro é dividido por renas.
Lola Akinmade/Visit Sweden
Estando localizada na parte mais setentrional da Europa, o clima da região acaba por moldar as paisagens da Suécia. Ao extremo norte, onde é possível presenciar temperaturas mais rigorosas, o branco praticamente absoluto toma o espaço, que não raro é dividido por renas.
Lola Akinmade/Visit Sweden
Pesadas e coloridas vestes são marcas da comunidade tradicional Sami
Quem tem uma relação muito próxima ao desses cervídeos são os Sami, uma tradicional população escandinava que vive no extremo norte da região. Com cerca de 70 mil pessoas atualmente, os originais do local vivem uma vida seminômade.
GASTRONOMIA
Helena Wahlman/Visit Sweden
Quem tem uma relação muito próxima ao desses cervídeos são os Sami, uma tradicional população escandinava que vive no extremo norte da região. Com cerca de 70 mil pessoas atualmente, os originais do local vivem uma vida seminômade.
GASTRONOMIA
Helena Wahlman/Visit Sweden
Fika, um intervalo para bater papo e se desligar das obrigações do dia
Se em sua visita à Suécia você topar com um local, talvez ele lhe convide para a Fika. O termo representa uma tradição que é dada como instituição da cultura sueca. Parar os afazeres do dia para um café com doces e rodeado de amigos para descontrair: este é o Fika.
Jakob Fridholm/Visit Sweden
Se em sua visita à Suécia você topar com um local, talvez ele lhe convide para a Fika. O termo representa uma tradição que é dada como instituição da cultura sueca. Parar os afazeres do dia para um café com doces e rodeado de amigos para descontrair: este é o Fika.
Jakob Fridholm/Visit Sweden
Sanduíche de arenque é a estrela da culinária sueca
Talvez mais conhecido para os brasileiros, o gorduroso arenque da região escandinava é parte fundamental da dieta dos suecos. O peixe cru é servido sobre uma fatia de pão e adereçado com cebola e ervas, por exemplo.
RECEPTIVIDADE E DIVERSIDADE
Emelie Asplund/Visit Sweden
Talvez mais conhecido para os brasileiros, o gorduroso arenque da região escandinava é parte fundamental da dieta dos suecos. O peixe cru é servido sobre uma fatia de pão e adereçado com cebola e ervas, por exemplo.
RECEPTIVIDADE E DIVERSIDADE
Emelie Asplund/Visit Sweden
O primeiro-ministro sueco Stefan Löfven pediu uma Europa que dê chances a “todos perseguirem suas esperanças por uma vida melhor”
A Suécia é mundialmente conhecida por ser uma nação aberta às diferenças. Ao longo da crise imigratória vivida na Europa, os escandinavos se mantiveram ao lado da Alemanha como um dos países que mais acolheu refugiados de guerra nos últimos anos.
Magnus Liam Karlson/Visit Sweden
A Suécia é mundialmente conhecida por ser uma nação aberta às diferenças. Ao longo da crise imigratória vivida na Europa, os escandinavos se mantiveram ao lado da Alemanha como um dos países que mais acolheu refugiados de guerra nos últimos anos.
Magnus Liam Karlson/Visit Sweden
Parada do orgulho LGBT nas ruas da capital EstocolmoO país também se destaca por ter uma das legislações mais progressistas do mundo em relação aos direitos LGBT. A parada do orgulho gay realizada na capital Estocolmo é uma das movimentadas da região norte da Europa.
Lola Akinmade/Visit Sweden
Aurora boreal, um dos cenários que mais atrai o interesse de estrangeiros à gélida região norte da Suécia
Fonte: Panrotas
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Fonte: Panrotas
