"Dê três nós e faça seu pedido. O pedido só se realizará caso a fitinha “caia” (parta) sozinha , sem que você a force ou a corte". Existe um pouco mais de história por trás dessa, que é uma das mais populares tradições baianas.
Os primeiros registros da fitinha dos Senhor do Bonfim são em 1809, quando era conhecida como "medida do Bonfim", pois media exatos 47 centímetros de comprimento - medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo, Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia.
Nessa época, as fitas eram confeccionadas em seda, com o desenho e o nome do santo bordados à mão e o acabamento feito em tinta dourada ou prateada.
Com origem no catolicismo, era usada no pescoço como um colar, no qual se penduravam medalhas e santinhos, funcionando como uma moeda de troca: ao pagar uma promessa, o fiel carregava uma foto ou uma pequena escultura de cera representando a parte do corpo curada com o auxílio do santo.
Por isso, o souvenir mais disputado pelos turistas não é apenas uma lembrança para aqueles que visitam o nosso estado. Ele é um amuleto de fé e um símbolo do forte sincretismo baiano, já que aparece no imaginário católico e também no Candomblé, onde cada cor está ligada a um Orixá.
E então, o que você esta esperando?! Escolha a sua cor, dê três nós e faça seu pedido!